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setembro 30, 2015 Nenhum Comentário

O sucesso da responsabilidade compartilhada

Já está mais que comprovado que, se tratando de reciclagem, coleta seletiva, ou algum outro tema ligado à gestão de resíduos sólidos, as coisas funcionam bem melhor quando os catadores de materiais recicláveis estão envolvidos no processo. Vagarosamente os municípios brasileiros estão descobrindo essa verdade e algumas experiências exitosas estão reforçando a causa defendida todos os dias por milhares de catadores e pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, MNCR.

O III Seminário Internacional de Rotas Tecnológicas para a Promoção da Reciclagem, que aconteceu em Belo Horizonte entre os dias 21 e 23 de setembro, apresentou aos participantes as experiências do município de Santa Helena, no Paraná, e a Rede Sul de Minas, Projeto Novo Ciclo, ambas demonstrando a importância da responsabilidade compartilhada.

O prefeito de Santa Helena, Jucerlei Sotoriva, participou do evento e falou um pouco sobre a experiência que beneficia mais de 40 famílias da cidade que vivem da catação na Associação dos Agentes Ambientais de Santa Helena. “Passa a ser uma grande empresa, com um cunho social extraordinário. Os catadores fazem, há um bom tempo, um trabalho de retirada de resíduos do meio ambiente em todo o Brasil e ganhando muito aquém do que seria o justo. Fizemos um contrato com a associação para pagar por cada tonelada retirada do meio ambiente, 340 reais por tonelada. Isso acabou agregando no salário desses catadores. Só dessa forma que acontece a sustentabilidade do processo de recolha e processamento de resíduos sólidos”, disse o Prefeito.

Para facilitar ainda mais a recolha e principalmente a separação do lixo, a Administração Municipal de Santa Helena adquiriu contêineres que serão distribuídos nas quadras da cidade e do interior. Um será destinado para o alojamento do material reciclável e outro para o lixo orgânico.

insea-mncr-corpo Outra experiência bem sucedida apresentada durante o Seminário pelo Gerente de Projetos e Sustentabilidade da Danone, José Borges Carvalho, foi o Projeto Novo Ciclo. Desenvolvido junto aos catadores de materiais recicláveis que atuam na região Sul de Minas Gerais, o objetivo do projeto é estruturar a Rede Sul de Minas promovendo o fortalecimento dos empreendimentos associados por meio do desenvolvimento de ações que objetivem a busca de novos mercados e de melhores preços, além de buscar alternativas para a promoção da assistência social, educação, saúde, cultura e lazer dos catadores. A Rede Sul de Minas beneficia cerca de 400 catadores organizados em 27 associações, que atendem a 23 municípios localizados no sul e sudoeste do Estado.

“Com esseparceria entre a Danone, INSEA e MNCR estamos construindo um futuro para a reciclagem no sul de Minas e contribuindo para o desenvolvimento dos catadores e para a população da região”, ressaltou José Borges.

O Projeto Novo Ciclo recebeu no dia 09/09/2015 o Prêmio Internacional Convergências. Lançado em 2008, o “Convergências” tem o objetivo de reconhecer projetos e programas que buscam parcerias entre público e privado, de suporte, acadêmico e da mídia para promover os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e a luta contra a pobreza e insegurança nos países do Norte e do Sul. A entrega do prêmio aconteceu em Paris e a cerimônia contou com a presença da representante do INSEA Fabiana Goulart e do Diretor Ecosysteme & Inovação Social da Danone, Jean-Christophe.

Além das experiências apresentadas no último Seminário Internacional de Rotas Tecnológicas para a Promoção da Reciclagem outras experiências semelhantes acontecem em outros municípios brasileiros. A Prefeitura do município de Natal, Rio Grande do Norte, foi a primeira capital do país a contratar o serviço de uma associação de catadores.

Outra iniciativa importante que também se transformou em referência é a parceria entre a prefeitura de Itaúna, em Minas Gerais, e a Cooperativa de Reciclagem e Trabalho, COOPERT. O empreendimento de catadores é contratado pelo poder público para a realização da coleta seletiva em 100% da cidade. Além de aumentar a renda dos trabalhadores, a coleta seletiva de Itaúna passou a ser feita com uma melhor qualidade.

Todas essas experiências exitosas supracitadas só foram possíveis graças ao compartilhamento da responsabilidade entre poder público, indústria, catadores organizados e a sociedade.

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